CID Grupo

Maio Roxo: atenção para as doenças inflamatórias intestinais

Depois do Outubro Rosa e do Novembro Azul, agora é a vez do Maio Roxo, campanha nacional de conscientização sobre as doenças imunomediadas inflamatórias, como a doença inflamatória intestinal, a espondilite anquilosante, a fibromialgia e a lúpus. É importante observar que o mês de maio também é dedicado como o mês pan-americano de conscientização sobre as doenças reumáticas.

“As doenças imunomediadas são incuráveis e trazem um grande impacto socioeconômico para o usuário e para o próprio sistema de saúde. Quando não são diagnosticadas precocemente, ou ao menos rapidamente, e seu tratamento não acontece no tempo certo, elas podem progredir rapidamente e desenvolver deficiências. Elas têm alto poder de progressão”, explica o gastroenterologista Gustavo Falcão, do CID Grupo, clínica que apoia sistematicamente todas estas campanhas de conscientização e que também se dedicará ao Maio Roxo.

Doenças inflamatórias intestinais, o que são?

A doença inflamatória intestinal está entre aquelas que ganharão destaque no Maio Roxo. Trata-se de uma doença caracterizada pela inflamação dos intestinos e, segundo a Dra. Ingrid, afeta principalmente a população jovem, entre 25 e 35 anos. “Ela acomete a pessoa de duas formas, ou como a doença de Crohn ou como uma Retocolite Ulcerativa. Em geral, prejudica a transição do intestino delgado para o grosso. No caso específico da doença de Crohn, pode ocorrer em todo o trato gastrointestinal, da boca ao ânus”, destaca o gastroenterologista do CID Grupo.

Os principais sintomas da doença inflamatória intestinal são a diarreia, dor abdominal, emagrecimento e presença de sangue e muco nas fezes, além de febre. “É comum que a doença cause sintomas fora do trato gastrointestinal, o que chamamos de manifestações extra-intestinais. É o caso de dor nas articulações, inchaço, sensação de calor e, ainda, problemas de pele e nos olhos”, revela.

A doença inflamatória intestinal tem cura?

O médico do CID Grupo pontua que a doença inflamatória intestinal não tem cura, mas o tratamento adequado pode controlá-la, diminuindo e até eliminando os sintomas, devolvendo ao paciente a qualidade de vida perdida. “O diagnóstico é feito por exame clínico, diante dos sintomas apresentados, e o médico pode solicitar uma tomografia ou uma colonoscopia, além de exames patológicos. É importante observar que por ser uma doença sem cura, os remédios devem ser usador por toda a vida do paciente. Mas eles ajudam a melhorar a qualidade de vida e controlam os sintomas”, garante o Dr. Gustavo.

A médica acrescenta que a atividade física é indicada para quem tem a doença e que nenhuma grande restrição alimentar deve ser adotada, embora em algumas fases da doença seja necessário evitar excesso de fibras e lactose. Por último, ela ressalta que devidamente acompanhada, uma mulher pode engravidar mesmo acometida pela doença, embora o ideal é que isso aconteça em um momento sem crises.