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Você sabe o que é vasculite, a doença que acometeu o ator Ashton Kutcher?

“Sorte de estar vivo”. Estas foram as palavras mais marcantes do ator Ashton Kutcher ao divulgar que havia sido diagnosticado com um tipo raro de vasculite, grupo de doenças que afetam os vasos sanguíneos. Ashton contou, em um famoso talk show, que foi diagnosticado com um tipo de vasculite autoimune há dois anos, que afetou sua visão, audição e equilíbrio. Segundo o ator, seu maior medo foi não voltar a enxergar, ouvir e andar.

De acordo com a reumatologista Ingrid Moss, do CID Grupo, a vasculite é uma inflamação da parede do vaso sanguíneo, o que pode estreitar e até mesmo fechar o vaso, cuja consequência é a falta de sangue para diferentes órgãos. Ela explica que existem mais de 20 diferentes tipos da doença, algumas leves, que causam sintomas fáceis de tratar, como lesões na pele, e outras mais graves, que podem acometer o sistema nervoso central, os pulmões, os olhos, os rins e o aparelho auditivo. “Quanto mais acometimentos, mais grave é a doença”, garante ela.

Vasculite primária e secundária

A médica do CID Grupo explica que a perda de movimentos por conta da vasculite em geral está associada ao sistema nervoso central ou periférico que é afetado. É o caso do ator Ashton Kutcher.

“O sistema nervoso tem nervos que têm o papel de fazer a transmissão para membros, como pernas e braços. Os vários tipos da doença se dão por conta do tamanho e da localização dos vasos afetados. As chamadas vasculites primárias são aquelas cujo algo da doença é o caso sanguíneo. Ela pode atacar vasos grandes, médios, pequenos ou variáveis. Já as vasculites secundárias são associadas a uma doença de base, causadas por infecções por vírus, doenças autoimunes e reações alérgicas a determinados medicamentos”, explica.

Os sintomas, o diagnóstico e o tratamento das vasculites

A Dra. Ingrid conta que os sintomas variam de acordo com os vasos sanguíneos comprometidos pela inflamação e os órgãos afetados. Em geral, o paciente pode ter febre, mal-estar, sudorese, fraqueza, cansaço, emagrecimento. Com o decorrer do tempo, pode sentir dor abdominal e nas juntas, ter a urina escurecida ou com sinais de sangue, tromboses, aparecimento de machas avermelhadas na pele, sensação de formigamento e até perda de sensibilidade nas áreas próximas dos vasos inflamados.

“Não é simples diagnosticar o tipo de vasculite porque no começo os sintomas não são específicos e a evolução da doença, em geral, é lenta. Se parece muito com um processo inflamatório. Um reumatologista experiente levará em conta a história do paciente, os sintomas, fará uma avaliação clínica detalhada e poderá pedir exame de sangue e de imagem. A biópsia dos tecidos e órgãos acometidos pela vasculite é muito importante para se descobrir o diagnóstico”, afirma.

A boa notícia é que a vasculite tem tratamento. “Em alguns casos, a doença desaparece espontaneamente. Em outros, responde muito bem a medicamentos esteroides, que controlam a inflamação. Em casos mais severos, é preciso optar por medicamentos imunossupressores. Um reumatologista experiente saberá prescrever o melhor tratamento”, finaliza ela.


Doenças Reumáticas: como se manifestam na boca?

Engana-se quem pensa que reumatismo é uma doença exclusiva da terceira idade. Existem mais de cem diferentes tipos de doenças reumáticas, que podem acometer qualquer pessoa, inclusive crianças. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, mais de 12 milhões de brasileiros são acometidos por algum tipo de reumatismo. A maior prevalência é entre mulheres de 30 a 40 anos.

“A maior parte destas mais de cem doenças reumáticas começa com uma simples dor nas juntas, que pode ser uma tendinite, algum problema de coluna ou, ainda, uma artrite reumatoide. Na maior parte das vezes, as pessoas acham que é uma dorzinha cotidiana, que logo passará tomando um analgésico qualquer, mas a dor persiste. E acaba indicando um problema de saúde mais complexo, como alguma doença reumática”, alerta a reumatologista Camila Lomônaco, do CID Grupo.

As doenças reumáticas e a boca

A Dra. Camila explica que diferentes doenças reumáticas podem se originar na boca, por meio de agentes infecciosos que compõem a flora natural da cavidade oral. “Bactérias que moram na nossa boca podem provocar uma superestimulação do sistema imunológico, provocando inflamações diversas. Agentes infecciosos que causam inflamação de tecidos da boca podem ser confundidos pelo sistema imunológico, gerando um araque de células de defesa contra o próprio organismo e, ainda, bactérias podem causar doenças do tecido da boca e modificar nossas proteínas, que passam a ser atacadas como estranhas ao nosso organismo. Essa é uma das hipóteses que podem justificar o surgimento da artrite reumatoide”, explica ela.

A médica do CID Grupo acrescenta que a boca pode ser o local de lesão de diferentes enfermidades reumáticas e pontua que isso pode trazer complicações para a saúde da boca. As principais formas de lesões da boca, neste caso, são: amidalite, aftas orais, boca seca, cáries, doenças periodontais, reabsorção óssea, osteonecrose de mandíbula, disfunção temporomandibular (DTM) e até redução da abertura da boca.

Doenças autoimunes

“As doenças reumáticas podem atacar as articulações, as cartilagens, os músculos, os ossos, os tendões e os ligamentos e geram diversas consequências na saúde, afetando até mesmo a saúde bucal do paciente”, pontua a Dra. Camila. “A osteoporose, por exemplo, pode prejudicar os dentes do paciente, enfraquecendo-os. É muito comum que uma pessoa acometida pela osteoporose tenha a cicatrização de prótese fixa dentária prejudicada”, exemplifica.

A médica do CID Grupo afirma que doenças autoimunes causam dores nas articulações e ossos, mas podem atacar a saúde bucal do paciente, pois muitas doenças atacam a saliva e a boca. “A Síndrome de Sjogren, por exemplo, pode atacar as glândulas, provocando ressecamento de partes do corpo, como olhos e boca. A ingestão de alimentos e a mastigação se tornam mais difíceis, o paladar e a fala são afetadas e o risco de contrair cáries é muito maior. O lúpus eritematoso sistêmico pode provocar aftas na boca e doença de Crohn pode atingir o intestino, afetando a boca”, acrescenta.”, acrescenta.


CID Grupo tem uma política rigorosa voltada para a segurança do paciente

Em 17 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Segurança do Paciente. Para marcar a data e conscientizar seus pacientes e equipe sobre a extrema importância que o tema tem, o CID Grupo realiza, de 13 a 17 de setembro, a Semana de Segurança do Paciente do CID Grupo. Durante estes cinco dias, a clínica reunirá toda a sua equipe para discutir internamente o tema, bem como promoverá atividades lúdicas para levá-lo aos pacientes.

O Dia Mundial de Segurança do Paciente é tradicionalmente utilizado pela clínica para reforçar a importância do assunto junto à equipe, mas desde o ano passado, motivado pela necessidade de reforço da segurança do paciente por conta da pandemia do novo coronavírus, o CID Grupo passou a realizar uma semana inteira de atividades com foco na questão.

“Somos o primeiro centro de terapia assistida não oncológico do Rio de Janeiro a atender pacientes que necessitam de tratamento com medicações intravenosas, subcutâneas e intramusculares em regime de day clinic. Também somos o primeiro centro de terapia assistida a receber a Certificação Internacional de Qualidade e Segurança pelo IQG – Health Services Accreditation, na categoria Diamante. A questão da segurança do paciente é extremamente importante para nós. Somos muito rigorosos com este tema e, por isso, estamos sempre atentos a ele. A Semana de Segurança do Paciente do CID Grupo é mais uma excelente oportunidade para reunir nossa equipe, bem como envolver nossos pacientes, conscientizando-os da importância do assunto”, afirma Adriana Felix, Diretora-Executiva do CID Grupo.

As metas internacionais de segurança

O Dia Mundial de Segurança do Paciente acontece sempre em 17 de setembro, no mundo inteiro. Instituições de saúde, governamentais e não-governamentais, discutem o tema e realizam atividades para reforçar suas políticas de segurança e, mais do que isso, para conscientizar o paciente sobre a importância da questão. O objetivo maior é dar foco ao tema, envolvendo profissionais de saúde e pacientes.

São cinco as metas internacionais de segurança do paciente, que ganham ainda mais atenção no dia 17 de setembro: identificação correta; comunicação eficiente; segurança nos procedimentos de alta vigilância; cirurgia com local de internação correto, procedimentos corretos e paciente correto; e redução de infecção. Uma sexta meta foi acrescentada recentemente: redução do risco de queda e úlceras por pressão.

Adriana explica que são metas voltadas para o atendimento em hospitais. Segundo ela, o CID Grupo adaptou estas metas para a sua realidade, reforçando ainda mais sua rigorosa política de segurança do paciente. A política de segurança da clínica se pauta por seis metas: identificação correta; comunicação eficiente; atenção a cadeia de medicamentos como um todo; garantia de procedimentos seguros na terapia assistida; prevenção de infecção/higienização das mãos; e registro de informações seguras (segurança da informação).

A segurança no dia a dia do CID Grupo

“Nossa política de segurança do paciente não se limita as metas internacionais. Vamos além disso e estabelecemos uma série de práticas no nosso dia a dia sobre as quais não abrimos mão”, garante Adriana. Como exemplo, ela conta que todo paciente passa por uma consulta de pré-procedimento para que o médico ateste, por exemplo, as bocas condições para o paciente receber o medicamento imunobiológico.

“Toda prescrição de medicamentos do paciente é devidamente avaliada por um profissional farmacêutico de nossa equipe. Enquanto estiver na clínica, o paciente utiliza uma pulseira com identificação, contendo nome, data de nascimento e o medicamento que utilizará. Nossa equipe de enfermagem sempre confirma os dados do paciente antes do manejo. Além disso, investimos muito em comunicação. O paciente tem prontuário eletrônico, cujas informações colhidas pelos médicos fica disponível para consulta das equipes de enfermagem e farmacêutica”, conta ela.

Adriana explica que os pacientes do CID Grupo são classificados de acordo com uma estratificação de riscos, o que aumenta a segurança nos procedimentos. Entre outros, são avaliados os riscos de queda, de flebite e de sangramento. “Vamos além das metas internacionais. Nossa política de segurança é muito rigorosa e atende as exigências da certificação internacional. O paciente precisa estar seguro desde seu primeiro contato até o pós-atendimento. Depois que sai de nossa clínica, enviamos para o médico dele um relatório sobre o atendimento, se houve alguma intercorrência, por exemplo. O processo é seguro de ponta a ponta”, garante Adriana.