É completamente comum ouvir das pessoas que as dores osteomusculares se intensificam quando o frio chega, especialmente no inverno. Basta a temperatura baixar para as queixas sobre as dores do inverno começarem. Mas seria um mito acreditar que o frio provoca dor?
Uma resposta normal ao frio é a contração dos músculos. Quando a temperatura está baixa, ficamos mais encolhidos e até fazemos menos atividades físicas. Muitas vezes, mal saímos de casa. Outro detalhe relevante é que no frio o fluxo sanguíneo diminui por constrição vascular. Portanto, dores osteomusculares tendem a se acentuar no frio, sim. Pacientes com doenças crônicas, como artrose, costumam sofrer mais dores no inverno, sim.
De acordo com estatísticas, os centros de ortopedia e reumatologia chegam a receber no inverno uma demanda de pacientes reclamando de dores 20% maior do que nas outras estações do ano. Uma pesquisa realizada pela Escola Nacional de Saúde Pública com mais de 12 mil brasileiros revelou que 36% dos entrevistados disseram sentir mais dores no inverno.
Segundo reumatologistas do CID, a dor nas articulações ocorre por insuficiência da cartilagem provocada pelo desequilíbrio entre a formação e a destruição de seus principais elementos, associada a sobrecarga mecânica, alterações bioquímicas da cartilagem e da membrana sinovial e fatores genéticos. No inverno, é muito comum que as pessoas deixem de praticar atividade física regular, o que é um erro. A atividade física é essencial para o tratamento de inúmeras doenças, e interrompê-la no inverno traz consequências. A dor é uma delas. É necessário ter alguns cuidados com a atividade física nesta época do ano, sim, mas jamais interrompê-la.
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Para pacientes com doenças reumáticas autoimunes, o inverno pode ser uma época difícil, pois as dores musculoesqueléticas tendem a aumentar. Isso ocorre porque o frio faz com que o nosso corpo contraia os músculos e diminua o fluxo sanguíneo por constrição vascular. Mas existem algumas coisas que os pacientes podem fazer para prevenir as dores no inverno.
A primeira dica é não abandonar a atividade física regular. Muitos pacientes reumáticos interrompem a prática de exercícios físicos no inverno, mas isso é um erro. A atividade física é essencial no tratamento de doenças musculoesqueléticas e a interrupção pode trazer consequências negativas. É importante escolher horários mais apropriados para a atividade física e se aquecer bem antes, mas jamais interrompê-la.
A fisioterapia também não pode ser interrompida no inverno. A continuidade é fundamental para o sucesso do tratamento. Caminhar pela manhã, em dias de sol, é uma excelente opção de exercício físico no inverno. Para pacientes reumáticos, a hidroterapia em piscina com água aquecida é uma opção muito boa.
Dados de pesquisa promovida pela Escola Nacional de Saúde Pública comprovam que as dores dos pacientes reumáticos realmente aumentam no frio. Por isso, é importante que os pacientes se protejam do frio e se movimentem normalmente. Ao menor sinal de dor, um médico deve ser consultado. Seguindo essas dicas, os pacientes com doenças reumáticas autoimunes podem prevenir as dores no inverno e manter sua qualidade de vida.
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A artrite reumatoide é uma condição crônica e autoimune que causa inflamação nas articulações, resultando em dor, inchaço e limitações de movimento. Esta enfermidade pode afetar muitas pessoas, impossibilitando-as de trabalhar e realizar atividades cotidianas. Sintomas como fadiga intensa são frequentes e podem atrasar o diagnóstico e o início do tratamento adequado.
Para diagnosticar a artrite reumatoide, é necessário realizar exames físicos das articulações, análises laboratoriais, radiografias e, ocasionalmente, ultrassonografias. Além disso, exames de sangue podem ajudar na avaliação do processo inflamatório. O tratamento precoce é essencial para prevenir o agravamento da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Infelizmente, a demora no diagnóstico é um problema comum, pois a artrite reumatoide exige atenção e cuidados imediatos.
O tratamento para artrite reumatoide envolve medicamentos e reabilitação física, como eletroterapia, cinesioterapia, acupuntura e hidroterapia. Essas terapias podem ser benéficas, especialmente quando realizadas em piscinas apropriadas. O tratamento alivia a dor, promove o bem-estar e pode prevenir alterações articulares quando iniciado precocemente. Portanto, é essencial procurar um médico reumatologista assim que surgirem os primeiros sinais, como dor nas juntas das mãos e pés.
Vale ressaltar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para um melhor prognóstico da doença. É fundamental conscientizar a população sobre a importância do tratamento adequado, que pode devolver a qualidade de vida perdida aos pacientes com essa doença.
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