Um dos fatores mais comuns de uma doença autoimune é o desequilíbrio orgânico da pessoa acometida. Estes desequilíbrios podem deixar o paciente debilitado e sujeito a várias enfermidades preocupantes, afinal o sistema de defesa do corpo não consegue agir como deveria, atacando as próprias células saudáveis.
Como a doença autoimune não tem cura, o paciente terá que conviver com ela por toda a vida, e isso significa que o tratamento irá acompanhá-la até o fim. Por isso, ganha muito peso a importância da família no tratamento de doenças autoimunes. “O tratamento procura reduzir os sintomas, controlar o processo autoimune e retomar o funcionamento normal do sistema imunológico do paciente. Utilizamos medicamentos específicos para cada caso, além de fisioterapia e protocolos que podem incluir, por exemplo, acupuntura, mas os sintomas podem aparecer e desaparecer continuamente. Por isso, o apoio dos familiares é fundamental. Acometidos por doenças autoimunes sofrem muito preconceito”, explica a reumatologista Teresa Carbone, do CID Grupo.
A principal característica da doença autoimune, segundo a reumatologista do CID Grupo, é que o nosso próprio organismo interpreta suas células como estranhas, e passa a atacá-las. “A destruição de células saudáveis pelo nosso sistema de defesa traz várias enfermidades, como diabetes tipo 1, lúpus e artrite reumatoide, entre tantas outras”, explica.
A Dra. Teresa pontua que as doenças autoimunes não têm cura, embora possam ser tratadas e, a partir daí, oferecer ao paciente acometido a qualidade de vida perdida. “As doenças autoimunes começa a surgir, em geral, nas pele, nas articulações e até em órgãos importantes, como os rins e os pulmões. Há casos que até o sistema nervoso central é atacado. Não há um padrão definido de sintomas, que podem variar de pessoa a pessoa, conforme o tipo de doença autoimune”, esclarece ela.
O lúpus, por exemplo, pode apresentar manchas na pele, principalmente nos locais do corpo mais expostos ao sol. Já a artrite reumatoide apresenta inflamação e inchaço nas articulações, provocando dores, vermelhidão e muitas vezes limitação de movimento. A diabetes tipo 1, por sua vez, provoca muita sede, vontade frequente de urinar, fome e emagrecimento sem causa aparante.
Segundo a médica do CID Grupo, a importância da família no tratamento de doenças autoimunes é fundamental. “O apoio psicológico é muito importante para uma pessoa acometida por uma doença autoimune. Muitas vezes, a terapia pode ajudar muito, mas esta ajuda sempre vai começar dentro de casa, diante da aceitação da doença por toda a família”, destaca a médica.
A Dra. Teresa lembra que a família também tem muita importância no controle do tratamento. “Como o tratamento deve ser contínuo, por toda a vida, não deve ser interrompido. A família pode ajudar muito neste sentido, apoiando e reforçando a necessidade da continuidade do tratamento. A força e a aceitação dentro de casa vão reforçar o ânimo do paciente, sobre isso não há dúvidas”, finaliza ela.
Há mais de 20 anos, o CID Grupo atua na área de assistência médica, com foco em investigação diagnóstica e terapêutica. Sua atuação se dá nos segmentos terapêutica (por meio do Centro de Terapia Assistida e Infiltração Articular Guiada), diagnose (ultrassonografia articular) e consultas médicas (clínica médica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia e reumatologia).
Trata-se do primeiro Centro de Terapia Assistida do Rio de Janeiro a receber a Certificação Internacional de Qualidade e Segurança pelo IQG – Health Services Accreditation, na categoria Diamante. E, também, o primeiro Centro de Terapia Assistida Não Oncológico do Rio de Janeiro a atender pacientes que necessitam de tratamento com medicações intravenosas, subcutâneas e intramusculares em regime de day clinic.
“A inovação faz parte da nossa história e é um dos motivos que nos faz uma referência em nosso segmento. Somos os primeiros a certificados pelo IQG na categoria Diamante, o que muito nos orgulha, e já havíamos feito história ao inovar, oferecendo atendimento especializado, individualizado e humanizado a pacientes que necessitam de tratamento intravenoso, subcutâneo e intramuscular em regime de day clinic. Somos os primeiros, também, a oferecer aos nossos pacientes apoio psicológico além da oncologia”, relata a Dra. Ingrid Moss, especialista e membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, responsável pelo setor de ultrassonografia do serviço de reumatologia do Hospital Clementino Fraga Filho e coordenadora médica do CID Grupo.
Foi justamente para atender pacientes que necessitam de tratamento intravenoso, subcutâneo e intramuscular que o CID Grupo inovou e criou o conceito de day clinic nesta área. Mas a inovação não ficou apenas no oferecimento de tratamento na própria clínica. “Ouvimos o desejo e entendemos a necessidade de nossos pacientes e fomos além, oferecendo a eles a comodidade da infusão a domicílio, com segurança, conforto e processos certificados internacionalmente. O paciente só precisa agendar seu tratamento e aguardar nossos especialistas em casa”, acrescenta a Dra. Ingrid.
Criado em 2006, o Centro de Terapia Assistida do CID Grupo foi o primeiro, no Rio de Janeiro, a receber a Certificação Internacional de qualidade e segurança pelo IQG – Health Services Accreditation, sendo acreditado na categoria Diamante.
“Fomos o primeiro Centro de Terapia Assistida no Brasil a oferecer a médicos e pacientes um atendimento completamente diferenciado que inclui pré-atendimento médico e farmacêutico especializados, boxes individualizados – com TV a cabo e “Wi-Fi”, emissão de relatório pós-atendimento, e realização do DAS 28 – quando solicitado pelo médico assistente. Médicos e pacientes cadastrados recebem suas senhas de acesso às áreas restritas do site, onde poderão visualizar seus relatórios de pós-atendimento. Ou seja, oferecemos qualidade, expertise, muita experiência, inovação, segurança e comodidade para nossos pacientes e seus médicos”, garante a reumatologista do CID Grupo.
O Cid Grupo dispõe de dois endereços para a comodidade de seus pacientes. Na Zona Sul do Rio de Janeiro, a unidade de Botafogo fica localizada na Rua Voluntários da Pátria, 445/Sala 1310, no Centro Médico Botafogo. Os telefones desta unidade são (21) 2535-1982 e (21) 2266-3866.
Os pacientes também podem se dirigir para a unidade da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. O endereço é Avenida das Américas, 4790/ sala 328, no Centro Profissional Barra Shopping e os telefones são (21) 3325-7641 e (21) 3410-5340.
O atendimento, em ambas unidades, acontece de segunda a quinta-feira, das 8h às 19h, e às sextas, das 8h às18h. Quer fazer contato conosco? Clique aqui e fale com um de nossos representantes.
Se seus olhos apresentam hiperemia, ou seja, estão avermelhados, você tem fotofobia, dor, visão turva e embaçada é muito possível que você tenha uma uveíte. “A uveíte é uma doença inflamatória com causas variadas, que podem ser motivadas por infecções e doenças inflamatórias e autoimunes. É uma doença séria, porque pode comprometer totalmente a úvea ou parte dela, como a íris, o corpo ciliar e a coroide, Inclusive, pode atingir o nervo óptico e a retina, podendo acometer um ou os dois olhos”, explica a reumatologista Júlia Yoneshigue Laranja de Oliveira, do CID Grupo.
De acordo com a médica do CID Grupo, entre as causas estão infecções por vírus, bactérias e fungos, doenças sistêmicas, como toxoplasmose, herpes, tuberculose e sífilis, doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus, corpos estranhos e traumas oculares e, ainda, leucemias e linfomas.
“A dor e a hiperemia também são características de uma simples conjuntivite. Mas diagnosticar corretamente é fundamental porque a uveíte, quando não tratada, pode comprometer 100% da visão do paciente”, alerta a reumatologista.
A situação é tão séria que no dia 10 de julho comemora-se o Dia da Saúde Ocular, quando se estabelecem ações de prevenção e informação relativas ao tema. Segundo a Dra. Júlia, outro sintoma muito comum da doença é que a pessoa acometida vê pequenos pontos escuros que se movimentam.
“A uveíte pode aparecer em qualquer idade, mas, em geral, é mais frequente em adultos jovens que apresentam exame positivo para a toxoplasmose. O tratamento vai depender exclusivamente de acordo com a causa da doença. “Se for uma questão oftalmológica, o oftalmologista vai prescrever um tratamento com antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de colírios específicos. Nas formas autoimunes, o reumatologista poderá prescrever corticoides ou imunomoduladores, na maior parte das vezes por tempo prolongado”, relata a reumatologista.
A reumatologista do CID Grupo esclarece que a uveíte não é contagiosa, ao contrário do que muita gente pensa. “Ao menor sinal destes sintomas, um oftalmologista ou um reumatologista deve ser consultado. Trata-se de uma doença séria, mas a boa notícia é que tratada devidamente ela tem cura”, garante a Dra. Júlia.